quinta-feira, 31 de julho de 2008

HQ

Resolvi colocar aqui alguns quadrinhos que faço... esse é sobre Red e Ruber... irmãos plantas carnívoras...




Abraço!

=]

terça-feira, 29 de julho de 2008

Prévia do terrário

Opa... aqui vai uma prévia do terrário de plantas carnívoras que adorna nosso quarto. As fotos estão horríveis... mas depois isso será arumado... =]



quarta-feira, 23 de julho de 2008

UMA MÚSICA ESPECIAL...

Resolvi fazer mais um post hoje... essa música é muito bonita e representativa... a animação que acompanha é, sem dúvidas, muuuuito interessante.

Nunca, até hoje, uma música teve tanto impacto sobre minhas emoções... =o




Esperando Na Janela

Cogumelo Plutão

Composição: Blanch

Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir
Do que aconteceu
E de medo olhei
Tudo ao meu redor
Só assim enxerguei
Que agora eu estou melhor

(Refrão)

Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos do amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

E a dor saiu
Foi você quem me curou
Quando o mal partiu
Vi que algo em mim mudou
No momento em que quis
Ficar junto de ti
E agora sou feliz
Pois lhe tenho bem aqui

(Refrão)

Você é a escada da minha subida
Você é o amor da minha vida
É o meu abrir de olhos do amanhecer
Verdade que me leva a viver
Você é a espera na janela
A ave que vem de longe tão bela
A esperança que arde em calor
Você é a tradução do que é o amor

Quando me perdi
Você apareceu
Me fazendo rir
Do que aconteceu
E de medo olhei
Tudo ao meu redor
Só assim enxerguei
Que agora eu estou melhor
Estou melhor!

(fonte: http://letras.terra.com.br/cogumelo-plutao/8030/)

SOBRE A MADEIRA, A ARTE E A VIDA

Hoje, passei a tarde elaborando uma obra de arte... ela estava parada esperando para ser trabalhada.


Primeiro... não sei exatamente de onde veio a madeira que utilizo, pelo menos antes de chegar à distribuidora, mas posso imaginar. A peça de madeira que ganhei deve ter pertencido a um imponente Jequitibá, em uma imponente floresta, talvez com milhares de anos, até ser derrubado sem piedade por uma madeireira. Embora, tratando-se de madeira certificada, ainda penso na árvore que foi abatida. Trabalhar com Arte impõe uma certa consciência do que se usa, pelo menos no que toca a minha pessoa.


Segundo. Tendo o bloco bruto de jequitibá em mãos, inicia-se o processo de criação, da purificação das formas, da imposição da idéia sobre a matéria.

A madeira é valente, resiste aos formões goivos, as lixas. Esse embate é a manifestação do pensamento sobre a realidade, dar formas ao material bruto subjugando a sua natureza.

A essência do jequitibá abatido permanece nas fibras, e esse respeito, um tanto quanto contraditório, à essência deve ser considerado. A essência é a alma da obra de Arte.

Hoje, a madeira está lá mais uma vez esperando ser trabalhada, já tem sua forma final e agora espera o acabamento para renascer como uma obra de Arte e tornar-se imortal (pelo menos para o artista).

Assim são as coisas... assim é a vida... um embate do pensamento com o material, das idéias com a realidade... o material resiste... cría-se o embate... viver é uma Arte.

=]

Conheça mais sobre o JEQUITIBÁ

sábado, 19 de julho de 2008

De rerum Hemidactylus mabouia

"Sobre a Lagartixa de Parede"



Quando olhamos para a parede e nela encontramos o adesivado bichinho pendurado, não nos damos conta de tudo o que acontece por debaixo de seus dedinhos. Estudada por muitos, detestada por outros, a grande verdade é que a lagartixa não dá a mínima para os seres humanos, no máximo foge deles.
Lagartixas sempre me encantaram, primeiro por suas habilidades alpinísticas (sempre desejei subir pelas coisas), segundo por sua cor pálida que muitas vezes as fazem invisíveis. Ultimamente não tenho visto mais lagartixas (onde estarão?). Fico pensando no que acontece entre os dedos de uma lagartixa, e o que pensa ela quando agarrada ao vidro mirando uma suculenta mariposa. Percebo que nós, réles humanos, passamos a vida inteira olhando outras mariposas, as desejando, e jamais tendo coragem de escalar o vidro. O que nos falta? Por quê nossos dedos não aderem às superfícies?

Muito além das óbvias diferenças físicas entre lagartixas e humanos, penso que só não escalamos paredes porque ficamos muito preocupados com o que poderão dizer. Lagartixas não se preocupam com isso.

O ser humano tem medo. No dia em que se libertar, poderá muito mais do que escalar paredes, poderá viver de verdade.

Toda rotina tem sua Beleza!

"A idéia é a rotina do papel.
O céu é a rotina do edifício.
O início é a rotina do final.
A escolha é a rotina do gosto.
A rotina do espelho, é o oposto.

A rotina do jornal é o fato.

A celebridade é a rotina do boato.
A rotina da mão é o toque.
A rotina da garganta é o rock.

O coração é a rotina da batida.

A rotina do equilíbrio é a medida.
O vento é a rotina do assobio.
A rotina da pele é o arrepio.

A rotina do perfume é a lembrança.

O pé é a rotina da dança.
Julieta é a rotina do queijo.
A rotina da boca é o desejo.

A rotina do caminho é a direção.

A rotina do destino é a certeza.
Toda rotina tem a sua beleza."

(www2.natura.net/tododia)





O que mais natural do que a rotina senão a constante mudança!?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

QUANDO A MAÇÃ CAI...


         É inevitável! Você está tranquilo, caminhando alegremente com seu pomo rubro firmemente preso aos dedos de sua mão. Mas algo acontece e você vê sua maçã rolando pela calçada. Seu cérebro, em presença de tal situação, dispara uma complexa carga química de neurotransmissores e hormônios ordenando a todas as suas fibras corpóreas sair em resgate do seu precioso e nutritivo tesouro. Segundo a segundo, você vê a sua maçã rolando e rolando, e tudo o que podes fazer é ficar desesperado, apontar  e proferir a frase desesperada "A MINHA MAÇÃ!" 

         Uma ponta de esperança surge ao ver que o movimento perde força e o resgate do fruto é iminente. Você, aliviado, fica lívido ao perceber que o movimento do fruto é retomado pela gravidade e declive do meio fio. Ela rola lentamente, finalmente parando embaixo de um automóvel. Seu cérebro insiste no resgate, provavelmente movido pelos impulsos elétricos das fibras musculares simpáticas de seu estômago, e você se põe em posições incomuns, tudo para perceber que a maçã está definitivamente inacessível.


Se em algum momento, leitor, você se identificou com o relato acima, saiba que estás dentro da mais pura normalidade! São um desses acontecimentos que acometem os seres, tal como derrubar o pão com a margarina virada pra baixo.

Quando a maçã cai... percebemos o quanto somos humanos (e boca-abertas). Esses fenômenos estão aí para nos alertar de que as coisas acontecem, simplesmente acontecem, sem causa, sem razão. Simplesmente, singelamente. E depois que ela cai, nos resta pensar no que fizemos enquanto a tínhamos em mãos. O bom é que muitas vezes podemos pegar as maçãs de volta, resgatá-las do seu infortúnio. Aí limpamos as sujeiras na camiseta, ou na malha, retiramos os machucados e amassados e seguimos em frente (e ela pro estômago). Mas as vezes elas se perdem de vez, e essas, não aproveitadas, fazem muito mais falta.


Ah! As maçãs... 



E assim é a vida... um eterno rolar de maçãs... feliz daquele que se dá conta e consegue aproveitá-las o melhor possível, evitando que rolem por aí...

=] até!